12/03/2007
Site clickpb, em 06 de março de 2007

AMPB cobra cumprimento do “teto moralizador” no Estado

O presidente da Associação dos Magistrados da Paraíba, juiz Marcos Sales, disse nesta terça-feira (06) que o “recuo” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nada mais é que o cumprimento daquilo que determina o Supremo Tribunal Federal (STF), quando entende que o teto do poder judiciário é o mesmo para juízes dos tribunais federais e estaduais, mas não deixou de lembrar que o presidente de Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ/PB), desembargador Antônio de Pádua, garantiu que não permitiria que nenhum juiz ultrapassasse o chamado “teto moralizador” (24,5 mil reais). “Foi o que me garantiu o presidente e acredito que isto esteja sendo cumprido”, ponderou.

“Boa parte da imprensa do nosso Estado entendeu que a decisão do Supremo, na semana passada, que corrigia este preconceito pressupondo a existência de dois Judiciários, seria um aumento para os juízes. No entanto, não houve nada disso. A única coisa que o Supremo fez foi reconhecer aquilo que determina a Constituição, tratando o nosso Poder sem distinção de federal ou estadual”, argumentou.

Sales destacou que apenas em quatro casos muito específicos um magistrado pode chegar ao teto de 24,5 mil. “O primeiro caso seria o do presidente do TJ, que recebe determinadas gratificações pela função que exerce. O mesmo podemos dizer do vice-presidente e do presidente do TJ e presidente do TRE. Quanto ao último caso, se refere a funcionários que já trabalharam acima do seu tempo de serviço e que passam a contar com o abono previdenciário de 11% em seus contracheques, mas é importante lembrar que o total recebido pelo beneficiado não pode passar do teto”, justificou.

Da redação
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