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02/08/2016

O juiz e escritor Onaldo Queiroga lança nesta terça-feira (02 de agosto), seu oitavo livro “Veredas do Eu”, uma coletânea de crônicas, às 19h, na Fundação Casa de José Américo, na praia do Cabo Branco, com apresentação do advogado Caio Rocha. O pastor Estevam Fernandes, que assina o prefácio, vai apresentar a obra ao público. A editora é Prazer de ler, com ilustrações de Cláudia Massa.
 
Veredas faz um percurso do sertão ao mar, para onde migrou o escritor há muitos anos. Mas são veredas do além mar, pois o Eu é um universo sem fronteiras, com infinitos segredos, mistérios, muros, angustias, aflições, egoísmos, invejas, mas também de sonhos, amizade, solidariedade e amor.
 
“O sertão é meu mundo e fonte eterna de inspiração. De suas entranhas eu emergi para viver num tempo de muitas mudanças tecnológicas, de comunicação, de transporte, enfim, de evolução que ocorre num pequeno espaço de tempo, mas, o que não entendo é como o homem apesar dessa evolução continua mostrando uma face do eu que insiste cultivar a barbárie”, comenta.
 
Todos os temas desse novo que povoam a cabeça do escritor Queiroga tem a ver com seu lado observador. “Acredito que sim. Como magistrado tenho que julgar muitas demandas, são infinitos problemas que chegam à mesa para decisão, cada um trazendo sofrimentos. Aliado a isso, costumo também observar tudo que se passa no mundo, e tais aspectos alimentam meu lado de observador, viabilizando a construção de textos onde relato fatos e coloco as minhas posições, no final, sempre levando uma mensagem de fé e esperança”.
 
Como juiz, ele dá conta do recado, mas sabe que não é tarefa fácil encontrar tempo para escrever textos líricos, que mexem com a sensibilidade do leitor. “Não é fácil mesmo. A vida de juiz requer uma dedicação árdua, pois, o volume de processos só cresce. Além do expediente cumprido no Fórum, também trabalhamos em casa. Não há hora para construção dos textos. Quando estou trabalhando ou em determinado local que não posso digitar, então, construo mentalmente o texto e quando chego ao computador despejo tudo no papel”.
 
Na página 141a crônica “Nunca” o autor interage com o leitor ao buscar sobre a criação dessa palavra. “Muitos duvidam, mas as palavras têm força. Positivas ou negativas, elas podem exercer influências significativas. A vida é curta, devemos usar as palavras como meios de propagação de reflexões positivas e de sinalizações das veredas da felicidade.
 
O nunca é algo intrigante e misterioso. O homem tem o costume de afirmar o nunca, ou, num instante de prepotência, ou mesmo num momento de covardia e de ingratidão”.
 
Onaldo também é compositor. É dele a canção “Mel e Fel” musicada por Glorinha Gadelha, gravada pela artista paraibana Natalia Bellar. “Fiquei muito feliz com a parceria. Glorinha é uma amiga fantástica. Tenho outras em parceria com Adilson Medeiros e Tião Nascimento, são sambas, valsas, xotes e um baião”.
 
Um sonho que ele alimenta é escrever a biografia de Sivuca. “Convite ela (Glorinha Gadelha) já me fez. Mas, o compromisso é muito grande, impõe dedicação em termos de tempo. Contudo, mesmo tendo receio de não atender a missão, voltarei a conversar com a amiga, pois como já disse anteriormente, quando se faz algo com amor, sempre encontramos tempo para a tarefa”.
 
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Assessora de Imprensa - Jaqueline Medeiros